BORAX - TETRABORATO DE SÓDIO DECAHIDRATADO
Benefícios do Borax
É essencial para o bom funcionamento dos ossos e articulações, regulando a absorção e o metabolismo do cálcio, magnésio e fósforo através da sua influência nas glândulas paratireoides. O boro está para as paratireoides, assim como o iodo está para a tireoide.
Tem propriedades antissépticas, antifúngicas e antivirais, com ligeira ação antibacteriana.
Estudos demonstram que a suplementação de Boro melhora problemas cardíacos, visão, psoríase, equilíbrio, memória e cognição, além de questões hormonais e sexuais.
DOSAGEM via oral: Esta é a uma solução concentrada, mantenha-a fora do alcance das crianças e animais.
Alerta: Lembre-se de que a distância entre o veneno e o remédio é a dosagem.
Dissolver bem, uma colher de chá (5gms) de bórax em 1 litro de água de boa qualidade.
Dose padrão: Tomar 1 colher de chá (5 ml) desse concentrado diluído. Tome 1 dose por dia misturada com bebidas ou alimentos. Sentindo-se bem, tome uma segunda dose em outra refeição.
Aumente a dose para pessoas mais pesadas: Comece com uma dose menor e aumente gradualmente.
OBS: Se não houver nenhum problema de saúde específico ou para fins de manutenção, pode continuar com 1 ou 2 doses por dia.
Caso tenha artrite, osteoporose e doenças associadas, cãibras ou espasmos, rigidez devido à idade, menopausa, e também para melhorar a baixa produção de hormônios sexuais, aumente a ingestão para 3 ou mais doses padrão intercaladas, por mais tempo, até sentir que melhorou suficientemente. Em seguida, volte a reduzir para 1 ou 2 doses por dia.
Contra-indicação
Não usar bórax na gravidez, na amamentação, em bebês e crianças.
A ingestão de bórax em maiores quantidades pode irritar o estômago e causar vertigem, náuseas e vômitos. Além disso, não pode ser aplicado em grandes áreas do corpo e na presença de lesões, como feridas ou queimaduras na pele e corte nos olhos.
Fungos: Por ser um ótimo fungicida, o bórax tem sido usado com sucesso no tratamento de Candida.
Fungos dos dedos dos pés: Esfregar bórax nos pés molhados, diminui o comichão e a coceira.
Candidíase vaginal, outros fungos e micoplasmas: Misturar uma colher de café de pó de bórax em uma colher de chá em óleo de coco, enrolar num papel filme (como um supositório), colocar no congelador e introduzir na vagina quando se deitar à noite, durante várias noites ou até 2 semanas. Funciona mesmo em casos de Candida resistente aos medicamentos e em várias bactérias patogênicas testadas, porém, evite o contato íntimo durante o tratamento. O ideal é que ambos os parceiros façam também a dosagem via oral. Esse recurso não deve ser usado por mulheres grávidas ou mulheres que apresentam feridas abertas na vagina.
Fluoreto
O bórax, à semelhança da solução de lugol, pode ser utilizada para remover os fluoretos acumulados e metais pesados do organismo.
O fluoreto provoca a deterioração dos ossos e a calcificação da glândula pineal e a hipoatividade da tireoide. O bórax reage com os íons de fluoreto para formar fluoretos de boro que são excretados na urina.
Todo tipo de bórax é extraído de depósitos naturais. Quando ingerido, são rapidamente e quase completamente excretados pela urina. Reage com o ácido clorídrico no estômago, para formar ácido bórico e cloreto de sódio.
DEFICIÊNCIA DE BORO NO SOLO
Os métodos de cozimento reduzem a disponibilidade do boro nos alimentos,e os fertilizantes químicos inibem a captação de boro do solo: uma maçã orgânica cultivada num bom solo pode ter 20mg de boro, mas se for cultivada com fertilizantes pode ter apenas 1mg de boro. Assim os problemas de saúde devidos à deficiência de boro são atualmente muito frequentes.
DEFICIÊNCIA DE BORO NO ORGANISMO
A deficiência de boro faz com que as paratireoides fiquem hiperativas, libertando demasiado hormônio paratiroide que aumenta o nível de cálcio no sangue ao liberar cálcio dos ossos e dos dentes. Isto leva a osteoartrite e outras formas de artrite, osteoporose e cáries dentárias.
Com o avançar da idade, os níveis elevados de cálcio no sangue conduzem à calcificação dos tecidos moles provocando rigidez e contrações musculares; calcificação das glândulas endócrinas, especialmente a glândula pineal e ovários; arteriosclerose, pedras nos rins e calcificação dos rins que provocam insuficiência renal. A deficiência de boro aliada à deficiência de magnésio é especialmente prejudicial para os ossos e dentes.
O boro afeta o metabolismo dos hormônios esteroides sexuais, aumenta os baixos níveis de testosterona nos homens e os níveis de estrogênios nas mulheres na menopausa. Desempenha também uma função na conversão da vitamina "D" na sua forma ativa, aumentando assim a captação de cálcio e a deposição nos ossos e nos dentes, ao invés de provocar a calcificação dos tecidos moles.
O investigador alemão do cancro, Dr. Paul-Gerhard Seeger, mostrou que o cancro começa frequentemente com a deterioração das membranas celulares. Como o boro é essencial para as membranas celulares e a deficiência de boro é vasta, isto pode ser uma causa importante do início do crescimento dos tumores. Os compostos de boro têm propriedades antitumorais e são "potentes agentes anti-osteoporóticos, anti-inflamatórios, hipolipidêmicos, anticoagulantes e antineoplásicos.
A cura da artrite de Rex Newnham
Na década de 1960, Rex Newnham, Ph.D., D.O., N.D, contraiu artrite. Trabalhava como cientista de solos e plantas em Perth, na Austrália Ocidental. Como os medicamentos convencionais não ajudavam, procurou a causa na química das plantas. Percebeu que as plantas nessa região, eram bastante deficientes em minerais. Sabendo que o boro ajuda o metabolismo do cálcio nas plantas, decidiu experimentar.
Começou a tomar 30 mg de bórax por dia e em três semanas todas as dores, inchaço e rigidez tinham desaparecido. A partir de então, publicou vários artigos científicos sobre o bórax e a artrite.
Através dos seus estudos, percebeu que o líquido sinovial que lubrifica as articulações e fornece nutrientes à cartilagem é deficiente em boro nas articulações artríticas. Após a suplementação com boro, os ossos apresentavam-se muito mais duros e os cirurgiões tiveram mais dificuldades em os serrar.
Com boro adicional, as fraturas ósseas curam em cerca de metade do tempo normal, tanto nas pessoas como nos animais. Os cavalos e os cães com pernas partidas, ou mesmo com fraturas da bacia, recuperam-se completamente.
O bórax também é eficaz com outras formas de artrite, como a artrite reumatoide, a artrite juvenil e o lúpus (lúpus eritematoso sistêmico).
Osteoporose e hormônios sexuais
A deficiência de boro, faz com que se percam pela urina, maiores quantidades de cálcio e magnésio. Uma suplementação de bórax reduz a perda diária de cálcio em cerca de 50%. Uma vez que este cálcio vem principalmente de osso reabsorvido e dos dentes, a deficiência de boro pode ser o fator mais importante para a causa da osteoporose e das cáries dentárias.
A nível mundial, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 12 homens com mais de 50 anos, podem ter osteoporose, sendo esta responsável por milhões de fraturas todos os anos.
O efeito benéfico do bórax nos ossos os torna mais duros e há uma normalização dos hormônios sexuais, que estimula o crescimento de osso novo. Pensa-se que os baixos níveis de estrogênios após a menopausa, são a principal razão pela qual tantas mulheres mais velhas contraem osteoporose. Nos homens, os níveis de testosterona diminuem de forma mais gradual, e o aparecimento de osteoporose neste grupo, é mais tardio.
A investigação demonstrou que a suplementação de boro nas mulheres pós-menopausa duplica a nível sanguíneo a forma mais ativa de estrogênio (17-beta estradiol), para o nível encontrado nas mulheres submetidas a terapêutica de substituição estrogênica. Igualmente, os níveis sanguíneos de testosterona mais do que duplicam.
Com a terapia de substituição hormonal (TSH), existe um risco mais elevado de cancro da mama ou do endométrio, o que não se constata com os hormônios produzidas pelo organismo e nem com a suplementação de boro. Algumas mulheres têm problemas pré-menstruais porque os níveis de estrogênio são demasiado elevados e a progesterona é demasiado baixa. Nesses estudos não se encontrou quaisquer provas de que o boro eleve o estrogênio acima de níveis saudáveis. O boro equilibra os níveis de hormônios sexuais em homens e mulheres.
Um estudo recente realizado em homens jovens (29 - 50a) revelou que o nível de testosterona livre (a forma que mais interessa) subiu um terço após uma suplementação diária de cerca de 100 mg de bórax durante uma semana. Isto é especialmente interessante para os culturistas.
Contrariamente à preferência médica de castrar quimicamente os homens com cancro da próstata, a investigação com boro revelou que os níveis elevados de testosterona são benéficos ao diminuírem os tumores da próstata e os níveis de PSA, que é um marcador para tumores e inflamação na próstata.
Além disso, as melhoras significativa na memória e cognição em idosos, dever-se em parte ao aumento dos níveis de hormônios sexuais e em parte à melhoria das funções das membranas das células cerebrais.
Metabolismo do cálcio-magnésio
Há um antagonismo e também uma cooperação entre o cálcio e o magnésio. Cerca de metade do magnésio total do organismo encontra-se nos ossos e a outra metade no interior das células de tecidos e órgãos. Apenas 1% se encontra no sangue e os rins tentam manter este nível constante, excretando mais ou menos pela urina.
Em contrapartida, 99% do cálcio encontra-se nos ossos e o resto no líquido no exterior das células. Os músculos contraem quando o cálcio entra para as células e relaxam quando o cálcio é novamente bombeado para fora e entra o magnésio. Esta bomba celular exige muita energia para bombear o cálcio para fora e, se as células estiverem com baixa energia, o cálcio pode acumular-se dentro das células.
Há várias causas para a baixa energia celular; cândida, metabolismo deficiente do açúcar ou das gorduras, além da deficiência ou acumulação de resíduos metabólicos e toxinas.
Isto conduz ao relaxamento apenas parcial dos músculos com rigidez, criando uma tendência para cãibras e má circulação sanguínea e linfática. O problema se agrava, quanto mais cálcio se move dos ossos para os tecidos moles.
As células nervosas também podem acumular cálcio, conduzindo a uma transmissão nervosa deficiente; no cristalino causa cataratas, a produção hormonal é cada vez mais reduzida à medida que as glândulas endócrinas calcificam cada vez mais e todas as outras células são afetadas nas suas funções normais. Além disso, causa deficiência de magnésio intracelular.
O magnésio é necessário para ativar inúmeras enzimas e a sua deficiência faz com que a produção de energia seja ineficaz e bloqueada. Um outro problema é que o excesso de cálcio danifica a membrana celular e torna mais difícil a entrada de nutrientes e a saída de resíduos. Quando o nível de cálcio intracelular fica muito alto, a célula morre.
Podemos ver aqui a importância do boro como regulador das funções das membranas celulares, especialmente no que diz respeito aos movimentos do cálcio e do magnésio. Com uma deficiência de boro, entra demasiado cálcio para a célula ao passo que o magnésio não consegue entrar para o deslocar. Este é o problema da velhice e das doenças com deficiência de boro que a ela conduzem. Quando somos jovens, uma proporção de cálcio-magnésio de 2:1 é normal e benéfica, especialmente se acompanhada de uma boa dieta. Mas à medida que a idade avança, com a deficiência de boro e os problemas de doença daí resultantes, precisamos progressivamente de menos cálcio e mais de magnésio.
Para que o boro seja totalmente eficaz a inverter a calcificação dos tecidos, é necessária uma grande quantidade de magnésio. Para as pessoas idosas, é recomendado 400 a 600 mg de magnésio juntamente com a suplementação diária de boro intercalado durante o dia e, se há problemas prolongados nas articulações, adicione magnésio transdérmico.
No entanto, o magnésio oral pode ser ajustado em função do seu efeito laxativo. Gerando dúvidas se os suplementos de cálcio são necessários e benéficos, mesmo no caso de osteoporose. Essas pessoas têm muito cálcio armazenado nos tecidos moles, onde não deveria estar, e a suplementação de boro e magnésio irão voltar a depositar esse cálcio deslocado nos ossos, que é o lugar certo. Devemos considerar que uma elevada ingestão de cálcio, pode levar ao envelhecimento acelerado.
Efeitos secundários possíveis “Reação de Herxheimer”
O Dr. Newnham observou que doentes com artrite reumatoide e osteoartrite, tinham ocasionalmente, uma reação de Herxheimer (que é um agravamento inicial dos sintomas, ocasionadas frequentemente pelas toxinas liberadas por Candida e micoplasmas mortos) e que isso é sempre um sinal de bom prognóstico. Incentiva que sejam perseverantes e que as dores, o inchaço e a rigidez desaparecem em 2 ou 3 semanas.
O Dr. Newnham afirma que é frequente o livramento total das dores, inchaço e rigidez, no período de 1 a 3 meses. Tratou com sucesso, uma menina de 9 meses com artrite juvenil, em 2 semanas.
Entendendo como se processa a reação de Herxheimer
Os níveis elevados de cálcio nas células provocam contrações musculares com cãibras ou espasmos, sendo uma causa frequente de dor. O boro, especialmente em conjunto com o magnésio, consegue relaxar rapidamente esses músculos e afastar a dor. No entanto, usando o boro, em casos de calcificações severas e prolongadas, o organismo não consegue redistribuir essa grande quantidade de cálcio em pouco tempo, causando o aumento dos níveis de cálcio nas zonas afetadas, especialmente nas ancas e ombros, com tendência para cãibras e dores, ou problemas ao nível da circulação sanguínea ou da transmissão nervosa. Os efeitos relacionados com os nervos nas mãos e pés, podem ser dormência ou sensibilidade reduzida na pele. A passagem pelos rins de quantidades mais elevadas de cálcio e fluoreto pode causar dores temporárias nos rins. Aumente a ingestão de líquidos e sumo de limão ou vinagre orgânico de maçã, e para melhorar o fluxo linfático, faça caminhadas e saltos ou posições de yoga invertidas.
Estas reações de cura não podem ser evitadas quando se pretende um nível mais elevado de saúde. Sempre que tiver um efeito desagradável, reduza ou suspenda temporariamente a ingestão de bórax até o problema desaparecer. Em seguida, recomece a aumentar gradualmente.
TESTEMUNHOS
1. Num estudo chinês, uma participante, sofria de fibromialgia/rosácea, fadiga crônica e problemas da ATM (articulação temporomandibular) durante mais de 10 anos, acreditando ser em decorrência do uso de flúor. Utilizou 1/8 de colher de chá de bórax e 1/8 de colher de chá de sal marinho num litro de água desclorada e bebeu-a durante 5 dias. Em duas semanas, a vermelhidão regrediu, a temperatura corporal normalizou, o nível de energia aumentou e ela perdeu o excesso de peso de forma regular. O único efeito secundário foi um agravamento inicial dos sintomas de rosácea.
2. "Há 7 anos, teve cancro na tiroide, no ano seguinte fadiga adrenal, depois menopausa precoce, no ano seguinte prolapso uterino seguido de histerectomia – no ano seguinte fibromialgia e neuropatia. Na minha infância, foi oferecido, água fluorada junto com comprimidos de flúor. No outono de 2008 enfrentava a incapacidade total. Mal podia andar e não conseguia dormir por causa das dores e vomitava todos os dias devido às dores nas costas. Depois de ler sobre o flúor, comecei a perceber de onde vinham todos os meus problemas. Comecei a desintoxicação com bórax, 1/8 de colher de chá num litro de água, e em 3 dias os meus sintomas praticamente desapareceram."
O ataque ao bórax
A artrite nas suas várias formas e a osteoporose, afeta cerca de 30% da população nos países desenvolvidos, e é responsável por cuidados hospitalares prolongados, com incidência elevada de fraturas, especialmente das fraturas da anca. Se a cura destas doenças com boro-magnésio se difundir, vai afetar uma das principais fontes de rendimento do sistema médico-farmacêutico, afetando assim, as informações seguras e positivas sobre o Boro na web. Estudos positivos sobre o bórax feitos na China, Japão e Turquia tem sido retiradas da lista na PubMed, que é uma ferramenta de pesquisa com financiamento público, para publicações de investigação biomédica.
REFERÊNCIAS
(1) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9638606
(2) http://www.whale.to/w/boron.html
(3) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1566627/pdf/envhper00403-0084.pdf
(4) http://nah.sagepub.com/content/7/2/89.full.pdf
(5) http://www.arthritistrust.org/Articles/Boron and Arthritis.pdf
(6) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/172591209
(7) http://www.ithyroid.com/boron.htm
(8) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21129941
(9) http://www.lef.org/magazine/mag2006/aug2006_aas_01.htm
(10) http://www.earthclinic.com/Remedies/borax.html
(11) http://jac.oxfordjournals.org/content/63/2/325.long
(12) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21774671
(13) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2873987/
(14) http://www.earthclinic.com/CURES/fluoride.html
(15) http://www.supergenial.ch/pi1/pd2.html
(16) http://www.health-science-spirit.com/ultimatecleanse.html
(17) http:/www.sciencelab.com/msds.php?msdsId=9927593
(18) http://www.hillbrothers.com/msds/pdf/n/borax-decahydrate.pdf
(19) http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp26-c2.pdf
(20) http://www.regulations.gov/#!documentDetail;D=EPA-HQ-OPP-2005-0062-0004
(21)http://en.wikipedia.org/wiki/Globally_Harmonized_System_of_Classification_and_Labelling_of_Chemicals
(22) http://echa.europa.eu/documents/10162/17230/supdoc_boric_acid_20100609_en.pdf
(23) http://www.inchem.org/documents/sids/sids/15630894.pdf
(24) http://www.sciencelab.com/msds.php?msdsId=9927258
Autor: Walter Last http://www.health-science-spirit.com/borax.htm
